terça-feira, 28 de agosto de 2012

A MAIOR TRAGÉDIA DE NELSON RODRIGUES


A Maior Tragédia de Nelson Rodrigues



   Até que ponto vale a pena explorar a desgraça alheia em troca de audiência? Até que ponto a sensação que causo em meu leitor é mais importante do que as sensações dos “personagens” de minha noticia? Todos os jornalistas já devem ter caído neste dilema, mas, o Jornal Crítica criado por Mario Rodrigues em 1928 é um dos melhores exemplos de sucesso e fracasso da exploração das desgraças humanas.

   Com uma estréia pequena de apenas oito paginas, em um ano já tinha uma versão especial com 40, sendo grande parte formada por anúncios. Mario descobriu brechas nos então desinteressados leitores e, propondo um jornal direto, com notícias populares e a preço convidativo, se tornou dono do “matutino de maior circulação do Brasil”.

   Mas foi uma tragédia que deu início ao fim jornal. Roberto Rodrigues, filho de Mario, foi assassinado por  Sylvia Thybau, escritora e dama da sociedade carioca, que, apesar de ter feito pedido para que o jornal não publicasse sua separação, teve a surpresa de se ver estampando uma matéria de Crítica. Revoltada, ela vai a redação do jornal para matar Mario Rodrigues ou um de seus filhos. Com a morte de Roberto, a família Rodrigues começa a cair em desgraça. Mario morre dois meses após o filho e o jornal é fechado após a revolução de 1930. Sylvia é considerada inocente pelo assassinato de Roberto. Tantas tragédias serviram de estimulo para que Nelson Rodrigues escrevesse peças e, mais tarde, se tornasse referência pela excelência de seu trabalho como escritor e jornalista.

   A seguir, trechos do extinto Linha Direta ( TV Globo), mostrando o caso Roberto Rodrigues:

Parte I


Parte II


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O SURGIMENTO DA ESCRITA E DO PAPEL



O SURGIMENTO DA ESCRITA E DO PAPEL

       O surgimento da escrita é um marco que divide a história da pré-história, por começar nessa época o registro dos acontecimentos. A escrita se origina na época das cavernas de formas primitivas como símbolos até uma proto-escrita que foi a formação da base do surgimento da escrita como forma de representação da língua.
          Com o aprimoramento da Escrita, ouve-se uma necessidade de encontrar uma forma mais prática e fácil de registras os acontecimentos, para substituir então as placas de argilas e até pedras que eram utilizadas, surge o papiro e o papel. O papel ou as suas formas inicias surgiram em vários pontos quase que ao mesmo tempo, ainda que de formas diferentes, muitos historiadores conferem o crédito da invenção do papel aos chineses que criaram o papel por meio de fibras vegetais, sendo os persas a adaptarem essas fibras com novos elementos dando a este "papel" a textura mais utilizada.

bibliografia:http://oficinadohistoriador.blogspot.com.br/2011/05/breve-historia-do-surgimeno-do-papel.html

A Indústria Cultural


imagem de reprodução
O termo Indústria Cultural foi criado por dois filósofos e sociólogos alemães, Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer(1895-1973), com a finalidade de designar a situação da arte na sociedade capitalista comercial.

Para Adorno e Horkheimer a arte seria tratada como objeto de consumo, onde as pessoas se interessariam apenas pelo que já fora experimentado, e não mais pelo novo ou pelo desconhecido, neutralizando assim o senso crítico do público dando a ele somente o que ele quer. Esse sistema incentiva o indivíduo a ter uma necessidade de consumo ao invés do conhecimento.

Conhecimento gera questionamento, e a intenção não era despertar o estranhamento ou gerar dúvidas, mas camuflar problemas sociais com o entretenimento e mercadorias próprias para a venda. Uma forma de manipulação que existe até hoje.

Abaixo um vídeo que visa explicar como funciona a indústria cultural e seu efeito de massificação:






Pesquisa realizada por:
Alex Prado, Glaucia I. Périco, Marcio Luiz Galan Jr  e Melissa Paz
Alunos do 1° período de Comunicação Social- Habilitação em Jornalismo


A origem dos jornais



A tipografia e o surgimento dos primeiros jornais.


        Para falar sobre a história do jornal é necessário começar com o surgimento da tipografia, que inicia-se  na Europa no século XV pelo inventor alemão Johannes Gensfleisch Zur Laden Zum Gutemberg, o qual lançou mão de seu conhecimento como ourives para fundir o metal e criar caracteres que inseridos numa máquina chamada prensa estampavam as letras no papel, com o passar dos anos aperfeiçoou seu invento criando uma tinta para impressão capaz de não transpassar o papel. Apresentada ao mundo em 1440 a prensa de Gutenberg possibilitou a produção em massa da palavra impressa. Como primeiro produto, o alemão imprimiu 180 exemplares da famosa B-42 – a Bíblia de 42 linhas – das quais apenas se conservam 48 exemplares. Em 1470 a arte da impressão já havia se espalhado por grande parte da Europa, chegando aos Estados Unidos em 1639 e ao Brasil em 1746 através de Antonio Isidoro da Fonseca.
         Os jornais pode-se dizer que tiveram origem com o imperador Júlio César, o qual divulgava os acontecimentos importantes do império através de gravações em placas brancas expondo-as em lugares públicos, a chamada Acta Diurna. Com a invenção de Gutemberg foi inaugurada a era do jornal moderno, onde os boletins em manuscrito que circulavam pelas cidades da Alemanha em fins do século XV, gradativamente na metade do século XVII surgiram como publicações periódicas que nasciam nas oficinas tipográficas. Por restrições da Coroa Portuguesa, essa técnica tardou a chegar ao Brasil e, somente em 1808 é que surgem os primeiros jornais brasileiros, sendo a Gazeta do Rio de Janeiro o primeiro a ser impresso no País, nesse período outro veículo O Correio Braziliense já circulava clandestinamente. 




À direita edição da Gazeta do Rio de Janeiro de 1808 - primeiro jornal do país. À esquerda o clandestino Correio Braziliense


À esquerda, a prensa de Gutenberg e seu primeiro impresso: a B-42 – a Bíblia de 42 linhas








Equipe:
Amanda Lopes Ribeiro
Jeslayne Valente
Heloiza Vieira de Oliveira
Neiva Makuko
Renata Valente


Referências Bibliográficas:

- www.tipografos.net

- Enciclopédia A Barsa 
-  www.tipografos.net . A historia da tipografia.
-  www.anj.org.br/a-industriajornalistica/historianomundo/historiadojornal.pdf
- https://sites.google.com/a/essr.net/tipografia-na-soares-dos-reis/a-tipografia
- http://www.editoraunesp.com.br/artigos-autores-detalhe.asp?art_id=3&aut_id=132

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Comunicação de massa

    A comunicação nos primórdios não era exercida em grandes grupos de pessoas, acontecia em pequenos grupos, o que não exigia que houvesse uma linguagem muito complexa.
    Com o passar do tempo, a forma como nos comunicamos e interagimos com nosso entorno tornou-se uma maneira de entendermos nosso comportamento. Apenas a partir da invenção do tipógrafo, é que a comunicação em massa passou a ser possível, quebrando as fronteiras da distância.
    Atualmente, os meios de comunicação tais como jornais, canais de Tv, revistas e livros são alguns dos meios de comunicação mais comuns que possuem função de informar, educar e entreter.
    Por estarem muito presentes no cotidiano, os meios de comunicação tanto podem ser úteis como podem alienar e manipular.
    Uma consequência da grande presença do marketing nos meios de comunicação é a transformação de cultura em mercadoria, a "indústria cultural", onde a produção cultural e intelectual passa a ser guiada pela possibilidade de consumo mercadológico.

Referências bibliográficas:

- Andrade, Cândido Teobaldo de Souza. Para entender relações públicas. 2a edição. Biblos, 1965;
- Aranguren, José Luiz López. Comunicação humana. Jorge Zahar, 1975;
- Cesca, Cleuza Gimenes. Comunicação dirigida escrita na empresa: teoria e prática. Summus, 1995;
- Kunsch, Margarida Maria Krohling. Obtendo resultados com relações públicas. Pioneira, 1997.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Liberdade,igualdade e fraternidade : um lema ou um dilema?


Revolução Francesa


No século XVIII, a França vivia um período difícil: a crise econômica instaurara-se e a base da sociedade, composta por burgueses, camponeses, artesãos e trabalhadores braçais, arcava com as despesas do clero e da nobreza, ficando praticamente na miséria. A situação insustentável fez com que estas pessoas se revoltassem, mais precisamente em 1789.
O lema dos revolucionários era: "igualdade, liberdade e fraternidade", baseado nos ideais iluministas de uso da razão e foco no ser humano. Com o passar do tempo, os rebeldes que antes estavam unidos dividiram-se, provocando o surgimento de partidos radicais e extremistas que não hesitaram em derramar o sangue e tirar a vida do primeiro que se colocasse no caminho.
Fica a dúvida: como o belo ideário de "igualdade, liberdade e fraternidade", que deveria ser o princípio norteador da Revolução Francesa, foi suplantado pela violência e egoísmo de alguns? Isso é usar a razão? Será que valorizar o homem é sinônimo de massacrar quem pensa diferente? Questões que se formulam sobre este período histórico, mas que também se encaixam perfeitamente na sociedade contemporânea.

                                             
REFERÊNCIAS :
- Apostila Positivo
- http://www.suapesquisa.com/francesa/

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

BEM VINDOS TURMA DE JORNALISMO 2012



       Sejam todos bem vindos ao blog da turma de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, tuma de inverno de 2012. Caros estudantes e colegas de turma este blog será o espaço onde postaremos os trabalhos das disciclipas e exercitaremos nossas habilidades como futuros comunicadores sociais. Qualquer sugestão, crítica ou elogio fiquem a vontade para partilhar com os demais.